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Writing Samples

Last year I went to Park City. It was my first time at Sundance, and I really enjoyed the vibe of the festival. I had a great time working and watching some fantastic films. It was a wonderful experience and one I was looking forward to having again in 2021. But, as the pandemic hit us all, it was clear that I wouldn’t be going to Park City this year. Now, living in Colorado, I can only be jealous of my friends who are still in San Francisco and can easily go to the in-person shows that Sundance put together with the Roxie Theater.


Yesterday was the opening night of the festival. Although the experience isn’t the same, Sundance did an excellent job creating interactive spaces and developing apps to choose how to watch the films and events. I’ve used Apple TV. Besides small issues with the closed caption, everything has worked great, technical-wise. If there’s one thing that I would prefer is to have the ability to watch the on-demand films in 24 hours. I mean, the way Sundance did it, you have only 4 hours to watch a movie by the time you start it, which seems reasonable when you’re at a festival dedicated entirely to that experience. But, as we all know by now, working from home makes us multitask constantly, and I mistakenly assumed that I had spent less than 4 hours away from the series I was watching and ended up missing the final episode, which is a bummer.


4 Feet High and Coda


The two titles that have caught my attention were the series 4 Feet High, directed by Rosario Perazolo Masjoan and María Belén Poncio, and CODA, directed by Siân Heder. Although serendipitously (meaning, I didn’t select them purposely), the more I thought about those titles, the stronger I saw them complementing themselves.


Image by sundanceorg


While 4 Feet High tells Juana's story (Marisol Agostina Irigoyen), a 17-year-old girl who lives in a wheelchair, CODA presents us Ruby (Emilia Jones), also a teenage girl whose entire family is deaf. Both films succeed in telling a story about loneliness in the middle of abundant love from opposite perspectives. They also highlight experiences that we rarely see on the screen, with an assemble that is not faking the experience -- this is media representation to its best.


In 4 Feet High, the directors treat themes, such as sexual education and representation, subtly, looking at those issues from a new and exciting perspective. Juana is the agent of her life. She dates. She makes love. She fights to have the same kind of experiences everyone her age has. She demands to be treated as "normal." For instance, when Juana and another girl are caught grafting on the school wall, the principal suggests a less severe punishment for her, but she insists on getting the same fine as her friend. Juana's statements tell a lot about how society sees people with disabilities and why special treatments are nothing but discriminatory measures.


Image by sundanceorg


On the other side of the spectrum, in CODA, Ruby is literally interpreting life for her loved ones and losing sight of what she is. It's her choir teacher, Mr. V (Eugenio Derbez), who recognizes it promptly. He offers to train her and shows she has a chance to go to college and study music at Berklee. As Ruby tries to navigate these new possibilities, she needs to learn how to detach herself from the caregiving role that her parents have imposed on her, not willingly. More importantly, she needs to understand that deafness doesn't make her family less than her; she needs to see them as who they are, happy people who are smart enough to deal with their own troubles.


Regarding the aesthetics, each has its own style. While Siân Heder utilizes a cold palette for almost the movie's entirety, Rosario Perazolo Masjoan and María Belén Poncio play with warm colors. Moreover, in 4 Feet High, the imaginative editing of Mariana Quiroga mimics Juana's feelings, connecting sequences through intricate drawings.


Both titles are a must-see. CODA has been acquired by Apple for USD 25 million and might get a big marketing push for getting awards. 4 Feet High might run festivals and, hopefully, find a place so everyone can experience this fantastic story.


Check out the links below to watch each project's trailer:


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Check out more Sundance highlights at beabadeprodutora



Não é de hoje que filmes e séries focados no universo nerd fazem sucesso. A fascinação por esse mundo deixou há muito tempo de pertencer a um pequeno grupo de pessoas e tem sido cada vez mais “cool”entender de tecnologia e programação. Jovens - e nem tão jovens assim - sonham em ter uma ideia que revolucionará a internet e que, consequentemente, fará deles novos milionários. 


Tendo como pano de fundo tais mudanças estruturais da sociedade e baseando-se parcialmente nas experiências de seu co-criador, Mike Judge (Beavis and Butt-Head), Silicon Valley narra de maneira hilária a vida de quatro amigos que dividem uma república na região do vale do silício, perto de São Francisco. Mais do que uma casa, a moradia funciona como uma incubadora de idéias e é "gerenciada" por Erlich Bachman (T.J. Miller), um desenvolvedor que teve seu aplicativo adquirido por uma gigante do vale do silício. 


A série, que já foi renovada para a sua sexta temporada pela HBO, recebeu desde seu início críticas muito positivas, tanto por suas atuações quanto pelo roteiro. Se você sempre teve curiosidade, mas nunca deu uma chance para Silicon Valley, ou mesmo se você nunca tinha ouvido falar da série, mas achou o tema interessante, listo aqui 5 motivos para que comece a assisti-la logo.


1. Como são criados os Apps 


Se você sempre quis saber um pouco mais sobre como desenvolver um aplicativo e colocá-lo nas appstores, essa série é pra você. Silicon Valley narra como Richard (Thomas Middleditch) descobriu por acaso um algoritmo capaz de revolucionar a internet como a conhecemos. Em cada uma das temporadas, acompanhamos as diferentes fases da empresa, Pied Piper, que nasceu a partir dessa ideia: desenvolvimento, apresentação para possíveis investidores, financiamento, etc. 


Foto: HBO


2. Richard

Assim como vários líderes do mundo digital, como por exemplo Mark Zuckerberg, Richard (Thomas Middleditch) é o desenvolvedor e CEO da Pied Piper. Seu papel muda um pouco a cada temporada, mas o eterno desconforto e inabilidade de conviver em público é sua marca registra. É impossível não se apaixonar por ele e torcer para que ele consiga levantar os fundos necessários para tornar a empresa real. 



3. A conturbada amizade entre Gilfoyle e Dinesh


O sarcasmo do satanista Gilfoyle (Martin Starr) e a quase ingenuidade do indiano Dinesh (Kumail Nanjiani) são um espetáculo à parte dentro de Silicon Valley. A eterna competição entre eles é o centro de várias das cenas mais engraçadas do seriado. É simplesmente impossível não se divertir com a dupla.


4. Jared 


Jared (Zach Woods) é uma personagem que cresce a cada temporada. Ele é a cabeça estratégica da turma (ou deveria ser); o cara com MBA, contratado para negociar com os fundos de investimento. Mais do que um funcionário da Pied Piper, Jared torna-se um verdadeiro amigo de Richard e mergulha de cabeça no mundo dos apps para ajudar a empresa a crescer.

5. Não é The Big Bang Theory


Não que The Big Bang Theory não seja o máximo, mas o universo nerd de Silicon Valley é outro. A série é muito mais sarcástica, ridicularizando não somente os nerds, mas todos que se envolvem com eles. A própria série e suas várias facetas são o motivo da piada. O tom da produção vem justamente da capacidade dos roteiristas em estereotipar todas as esferas de poder (ou não) do mundo da tecnologia.


Ficou interessado em conhecer Silicon Valley? Todas as temporadas estão disponíveis na HBO



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* Publicado originalmente em 03/09/2018, no site Cinéfilo em Série.

Lançada em 2011 pela HBO, a série Game of Thrones, baseada nos livros de George R.R. Martin, conquistou fãs no mundo todo, não somente pelo roteiro e atuações impecáveis, mas também por proporcionar reviravoltas e desfechos nada tradicionais. Diferentemente de outras estórias em que as personagens principais são praticamente intocáveis, a série, a cada capítulo, gera tensão, pois ninguém é infalível.


Se você é fã, provavelmente já começou a sentir-se órfão quando soube que a oitava temporada trará, juntamente com o tão aguardado inverno, o final dessa saga ímpar. Para te ajudar tanto a esperar pelos episódios finais, quanto a superar o fim da série, fizemos uma lista com outras cinco produções. Assim como Game of Thrones, todas elas são situadas na Idade Média e têm roteiros repletos de estratagemas, batalhas sanguinolentas e amores proibidos.

The Borgias (2011-2013)


Não é segredo para ninguém que a Igreja Católica teve um papel muito importante na Idade Média. Mais do que guardiões da fé, os papas eram figuras políticas, cujo poder alcançava muito além dos muros sagrados. Em The Borgias, Jeremy Irons (Assassin's Creed) faz o papel de Rodrigo Borgia, também conhecido como Papa Alexandre VI. Além de entrar para os livros como o papa mais corrupto da história, Alexandre VI é também o pai de outra figura importante, Cesare Borgia (François Arnaud), o qual serviu de inspiração para Maquiavel escrever O Príncipe. Ira, vaidade e luxúria são apenas alguns dos pecados cometidos pela família para chegar e manter-se no poder. 


Os Pilares da Terra (2010)


Minisérie de oito episódios, Os Pilares da Terra (The Pillars of the Earth), adaptação da obra de Ken Follet, passa-se na Inglaterra do século XII, no período conhecido como Anarquia. Após a morte do Rei Henrique I e de seu único herdeiro, nobres e religiosos iniciam uma batalha de ascensão ao poder. Em meio a esse contexto turbulento, um jovem pedreiro sonha em construir uma catedral gótica na fictícia cidade de Kingsbridge. Traições, amores proibidos e maldições permeiam a estória e, obviamente, dificultam a trajetória do herói. 


The Last Kingdom (2015-)


Baseada na série de livros As Crônicas Saxônicas, do britânico Bernard Cornwell, The Last Kingdomnarra as batalhas medievais entre os reinos feudais anglo-saxões e os vikings dinamarqueses. Misturando fatos históricos com ficção, a série tem como pano de fundo as batalhas que o Rei Alfred (David Dawson) enfrentou na tentativa de unificar a Inglaterra. Como protagonista, a série traz Uthred (Alexander Dreymon), guerreiro audaz, porém nada servil. Capturado quando criança pelos vikings e jurado de morte pelo ambicioso tio, Uthred cresce e decide voltar à sua terra natal em busca de vingança e de sua própria identidade.


Vikings (2013-)


Conhecidos e temidos por serem guerreiros frios e sanguinários, os vikings personificavam ainda outro grande mal combatido pela Europa medieval: o demônio. Mais do que manter seus territórios, o que os senhores feudais e a Igreja tentavam combater era o crescimento do paganismo e da imoralidade no Ocidente. Inspirada nessas batalhas medievais e nas lendárias sagas dos guerreiros pagãos, Vikings tem como protagonista Ragnar Lothbrock (Travis Fimmel), guerreiro que, graças às sucessivas vitórias em batalhas contra os reinados ingleses e franceses, torna-se rei da Escandinávia.

Marco Polo (2014-2016) Inspirada nas aventuras vividas pelo veneziano Marco Polo (Lorenzo Richelmy) nos anos em que serviu na corte mongol de Kublai Khan (Benedict Wong), a série tem dimensões épicas e produção igualmente astronômica. Intrigas e a luta pelo poder são os principais argumentos que permeiam a estória e possibilitam um interessante estudo de personagens. Embora Marco Polo, como o próprio nome diz, tenha um europeu como personagem principal, a série ganha louros tanto por apresentar aos espectadores ocidentais um mundo não eurocêntrico, quanto pelo cuidado na seleção de elenco, nos detalhes de figurino e na cenografia em geral. 

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* Publicado originalmente em 03/09/2018, no site Cinéfilo em Série.

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